Apaixonadas e sós

Há dias estive com um casal, daqueles casais que só ela é que acha que são um casal de verdade, sabem como é?
Ele era casado, meteu-se com uma rapariga, descasou. Largou a rapariga e começou a andar com esta.
Esta miúda tinha o casamento com o namorado de infância marcado, convites enviados. Anulou tudo para ter esta espécie de relação que só ela é que está propriamente envolvida nela. Ele é daqueles que joga com as fragilidades, que lhe deve dizer que não procura nada sério, mas que não faz mal continuar a ligar-lhe, a sairem juntos, a estarem juntos.
São um casal, sem ser. Ela anda com ele para todo o lado, mas nunca de mãos dadas, nunca há um beijo, um carinho, ou uma frase que inspire um futuro a dois. São amigos, diz ele.
Elas deixam-se envolver, alimentam a esperança de ver uma mudança de intenções, que nunca acontece. Elas Vão sempre arranjar leituras e interpretações de acordo com o que sonham que aconteça, vêm apenas o que querem ver. E não é porque são parvas, é porque vivem numa ilusão alimentada pelas mensagens a meio da noite, pelas explicações de que não querem assumir nada, que não estão preparados ou porque não querem que se saiba para já.
Chega a ser triste quando eles se apercebem que ela se está a apaixonar e mesmo assim mantêm a situação porque para eles, foram sempre francos.
As mocinhas, coitadas, sempre com aquela esperança, sempre a fazer tudo para o agradar.
São só amigos? Pois amigo nao empata amigo, deixem-na para quem está no"momento certo".

Divórcios

Tenho uma pessoa na familia que está a passar por um divórcio.
Eu, ao contrário de amigos e mesmo familiares que acham isso banal nos dias de hoje, vejo um divórcio como um projecto de vida a chegar ao fim, a serem enterrados sonhos, histórias e planos. É acima de tudo triste, ver que o que há afinal não chega, que o amor que havia, a amizade e a cumplicidade afinal não era suficiente.
E como se chega ao fim de uma vida de quase 30 anos em comum? Como se apaga o desejo de envelhecer juntos? Como se ultrapassa a destruição de uma separação, quando há sentimentos que se perdem, quando se perde a luz, muitas vezes a força, a confiança e o rumo?
Como se vive agora sem a pessoa que esteve ao nosso lado em tudo, que passou por tudo, que lutou connosco, chorou e riu?
Vejo tantos casais que depois de um divórcio lutam até á exaustão pelas televisões, móveis, carros, deixam de se falar para passar ao insulto, usam filhos para atingir o outro e isso... é tão triste!
Quando o casamento acaba, quando os tais sonhos acabam, quando se dá uma separação, e se assina o divórcio, o mais importante são as pessoas. Pessoas essas que se esquecem que o outro já foi o nosso melhor amigo, companheiro e confidente.
É a história que já não tem fututo mas que teve um passado.

Coisas boas do fim de semana

Páscoa

Depois de uns dias em casa que me souberam pela vida, eis-me de volta á rotina de todos os dias.
Foram 4 dias bons para relaxar, fui as compras, fui ao futebol e estive por casa a comer e a dormir. Faz sempre falta a gente ás vezes não fazer.... nada!
Dias maiores e o sol, esse é que podia aparecer...

Das pessoas que não gosto

Entre as coisas que não tolero - e não tolero mesmo, são pessoas mal agradecidas.

Pessoas que têm toda a sorte do mundo, que lhes dão tudo, e que ainda assim... acham pouco. Pessoas que acham que o que lhes é dado é uma obrigação e que nunca é demais.

Pessoas mal agradecidas e arrogantes, comigo não dá. Não sou intolerante com todo o tipo de arrogância. Até gosto da arrogância de pessoas que têm motivos para ser arrogantes - como o Mourinho por exemplo. A arrogância que não tolero é a de pessoas que não conhecem nada da vida, nunca sofreram perdas ou desgostos, nunca tiveram que lutar por nada e que têm o rei na barriga.

Tanto sonoooooooooo

So queria deitar aqui a cabeça em cima da mesa e dormir uma sestinha, sem ninguem dar por mim..... estou bêbada de sono, penso que por causa dum anti-histaminico que tomei.
A cabeça pende, os olhos fecham, o cérebro desliga. Estou em modo automatico.

A dor que consome.

Triste e duramente real. É a dor que qualquer pai/mãe não quer nunca ter que passar.
Quinito foi um  grande treinador de futebol Português que se afastou da modalidade e do mundo  após a morte do filho por acidente rodoviário no Brasil em 2009.
Quinito até hoje culpa o futebol pela sua ausência a nível familiar e por não ter conhecido verdadeiramente o filho. Encontra-se em depressão e raramente sai de casa.
Ontem foi alvo de uma sentida homenagem pela Associação Nacional de Treinadores de Futebol, Quinito saiu de casa e levado pela emoção, perante uma plateia de pé, afirmou que se afastou do futebol devido à morte do filho.
"Tenho um grande sentimento de culpa, vivemos o futebol vinte e quatro horas, não vimos crescer os filhos, não ouvi pela primeira vez o meu filho dizer ‘pai’, não vi o meu filho a aprender a andar de bicicleta, não vi o meu filho aprender a nadar, não o abraçava todos os dias, passavam-se meses sem que o abraçasse. O futebol saiu-me caro".
Afirmou ainda que luta para sair do estado em que se encontra :
"Não esperava uma coisa destas, vai dar-me força para tentar tirar um pouco a culpa de mim. Sou culpado por trocar o meu filho pelo futebol. Pondo na balança alegria e as amizades que fiz no futebol e não ter visto crescer o meu filho, que já não está cá, não sei o que pesa mais. É esta dúvida que me dá cabo da cabeça. Estou a tentar sair desta situação, limpar o sentimento de culpa e chutar a bola para a frente. Neste momento estou a perder por 50-0. De nada valeram as vitórias, empates e derrotas que vivi, mas estou a tentar ir a prolongamento ou penáltis", concluiu com um palco e plateia em lágrimas, provavelmente todos revendo-se na sua historia de vida.
É triste mas é a dura realidade de quem tem empregos que os consome diariamente e de quem por força das circunstancias tem que ir para longe, afastar-se.
Eu pergunto.... valerá a pena?

Mais Primavera

As coisasque a idade nos trás...

É engraçado como a idade nos muda.
Passamos a gostar de sopa, de verduras, de estar em casa! Coisas que há uns anos detestavamos.
A vida, a mim, trouxe-me a culinária, adoro fazer um bolo, pão, ... adoro o cheiro com que fica a casa e come-lo ainda bem quente.
Ontem fiz Scones na minha Yammi. Tenho tentado explora-la agora mais amíude, tenho feito alguns cozinhados e devo dizer que ficam maravilhosos!

Planos...

Estamos a meio da semana e eu só desejo que chegue quinta à noite! Não trabalho sexta nem segunda, terei fim de semana prolongado e apetece-me fazer um milhão de coisas.
Sei que não farei tudo mas adoro estes planos!!
Quero usufruir do sol, quero jantar com os amigos, quero ver séries na cama, ir ao IKEA e quero encher a minha casa com flores. Muitas flores, muita alegria e Primavera!

Férias da Páscoa

As férias de Páscoa da escola começam hoje. Eu sou um bicho estranho porque vivo as férias do meu filho, basicamente, como se fossem as minhas. Não sei explicar. Saber que ele não tem que ir para a escola, estar concentrado, aprender, assimilar... a mim relaxa-me muito.
Ele está num ATL. Levamo-lo de manhã e temos apenas que o ir buscar ao fim da tarde. Gosto daquela sensação de estar a trabalhar e pensar que ele se está a divertir com os amigos, enche-me o coração.
Lá, dão passeios de comboio, vão ao teatro, brincam no parque e aproveitam todo o tempo livre para fazer jogos didáticos. Fazem os trabalhos de casa e estudam, mas sempre sem a pressa dos horários rígidos por conta da escola e demais compromissos. E isso é tudo de bom, para ele e para mim!

Das coisas simples....

Um jogo de bola dos miúdos, uma jantarada entre amigos. Cada um leva uma coisa, uma entrada, uma sobremesa, uma bebida. Comida boa, sangria ainda melhor e umas boas gargalhadas.
Deitar as 4h da manhã com a sensação de dor de barriga de tanto rir....
No dia seguinte mais um jogo, mais uma jantarada. Frango de churrasco e batata frita. Comida (como eu dizia em pequena) de comer á mão.
Mais umas gargalhadas e mais uma noitada a adormecer desta vez ás 2h.
Passar um fim de semana em cheio, sem descansar absolutamente nada, mas com a sensação de felicidade e leveza como há muito não sentia.

Porra pra louça!

A minha máquina de lavar louça avariou faz já uns 5 meses. Vertia água por baixo e mandava a luz do quadro central abaixo.
Por comodismo ou preguiça, andei este tempo todo sem a mandar arranjar. Lavava  a maldita louça á mão, o que para mim é uma seca, consomia-me tempo e disposição. Acabar de jantar e ter ainda que tratar da cozinha, era lavar, esfregar tachos, era secar, era arrumar a louça nos seus sitios, e com isto perdia ali 1h.
Muitas vezes deixei a louça por lavar até ao dia seguinte em que acabava por lavar o marido.
Até este fim de semana.
Daquelas decisões que nos assolam, telefonei ao Senhor que arranja electrodomesticos e de um dia para o outro a bicha ficou arranjada. Espero. Ainda não testei.
Ontem lá foram leva-la a casa e estou feliz da vida, parece que tenho maquina de lavar louça pela primeira vez  na vida!!! Foram 5 meses muito duros!

Missão

Dar significado aos dias.
Cuidar de quem amo e de quem preenche o meu coração.
Acrescentar amor ao amor que já temos. Guardar a certeza de saber que é nos detalhes que se vê a essência da nossa ligação, do que nos une e do que nos fortalece.
Hoje é assim, amanhã não sabemos. Mas vamos cuidando, amando e planeando para que seja, no mínimo igual ao que é hoje, com amor e amizade.

Primavera, vem!

Gosto de abrir a casa pela manhã.
O cheiro do ar fresco que entra e nos convida a sair. Os pássaros que já cantam e o som das crianças alegres que vão para a escola. Os campos por onde passo, já cobertos de flores e o céu azul anuncia que está para chegar a Primavera!
E que bem que ela nos faz!!!

Das dádivas que a vida me deu...

....Voces são a maior!!
Obrigada por cada palavra, por cada acção, por cada riso, por cada momento!

História de amor #3

Um casal de velhinhos, juntos há 75 anos, acabaram por morrer com apenas algumas horas de distância, abraçados, na cama.
Alexander e Jeanette Toczki tinham 95 e 96 anos, respectivamente. De San Diego, na Califórnia, conheciam-se desde os 8 anos de idade, casaram e tiveram cinco filhos e dez netos juntos. A saúde de Alexander começou a piorar recentemente, logo depois de ter fraturado a anca. Aos poucos a saúde da esposa também entrou em declínio, com os dois acabando por ficar acamados. Sabendo que o desejo dos pais era o de ficar sempre juntos, os filhos procuraram um hospital com uma cama especial, em que eles pudessem ficar lado a lado.

Alexander morreu primeiro. "Quando eu contei à minha mãe que ele tinha morrido, ela abraçou-o e disse 'Isso era o que tu querias...morreste nos meus braços e eu amo-te. Espera por mim, logo estarei aí.", afirmou a filha do casal, Aimee Toczko-Cushman, a uma emissora de rádio.
Poucas horas depois, Jeanette morreu. "Até a enfermeira disse que era a coisa mais incrível e bonita que já viu. Os dois a respirar juntos pela última vez, lado a lado", completa a filha, que registou uma última foto dos dois na cama.
O amor puro e verdadeiro permanece até ao ultimo suspiro.

Sábado!

Durante muito tempo as sextas feiras eram o meu dia.
Aquele dia da semana que começava com imenso trabalho e acabava sempre com uma volta de carro a conversarmos, até á beira mar, e num jantar com os meus amores num restaurante de eleição. Era relaxante aquela rotina.
A vida foi mudando e fomo-nos adaptando. Agora esta partilha é ao sábado. E o que eu gosto dos sabados de manhã!
A azáfama para acordar cedo, vestir, preparar a mochila do pequeno para o futebol. Sair de casa e entrega-lo ao Mister. Irmos os dois tomar o pequeno almoço juntos, que nunca o fazemos, conversar, comer um belo dum Panike quentinho!
Ver o meu filho a divertir-se no futebol, quer jogue bem, quer jogue mal, ve-lo feliz é  é o nosso elixir matinal.
Olharmos para ele com a coragem nos olhos, a determinação na posição do corpo e a força interior. Ganhe ou perca, ele vem feliz. Feliz porque adora o que faz.
Almoçamos os 3 e o nosso dia está ganho.
Ele pode ainda não saber muita coisa, mas sabe uma das coisas mais importantes que uma pessoa pode saber. Sabe que os pais o amam incondicionalmente.

Dos saltos...

É engraçado como as coisas são. Antigamente eu andava SEMPRE de salto alto. Botas altas, sandálias, o que fosse. Sentia-me alta e gostava. Não importava o quão desconfortável isso me fazia, o quão dolorosos me ficavam os pés e o quão chegava á cama com os pés a latejar. Nao interessava. Tudo pela beleza.
Hoje não sou assim, hoje prezo o conforto mais que tudo. O sentir-me bem, o poder correr se estiver atrasada, o poder andar no paralelo e não cair...
Estou numa fase em que me apetece usar saltos rasos, sapatilhas, botins, e os saltos altos continuam nas caixinhas debaixo da cama. Ás vezes ainda preparo a roupa a pensar em usar um salto mais altinho, mas de manhã so me apetece vestir confortável e ponho-os de lado de novo. Desculpas, como o frio, ou porque tenho de andar bastante, é o meu dia a dia.
O problema disto tudo é que uns sapatos altos são uma das armas mais poderosas das mulheres, ficam mais elegantes (principalmente a nós, ás baixinhas), por outro lado calçado mais raso da-nos um conforto do qual tem sido difícil abdicar.

Imagens com vida

Da simplicidade do ser Humano...

Eu gosto de gente simples. Quando digo simples, é simples mesmo. Não é aquele “simples” de gente com poucas possibilidades, é aquele “simples” de pessoas que são genuínas.
Pessoas que nos recebem porque gostam de receber, que dão porque gostam de dar, que partilham porque gostam de partilhar, pessoas bondosas, que não tentam provar nada a ninguém porque não têm nada a provar, que não cobram, que não julgam. São simplesmente pessoas de bom coração.
Gosto de gente assim.
Espero que consigamos transmitir estes valores ao meu filho. Fazermos dele um bom ser humano. Uma boa pessoa.
Há tão poucos e fazem tanta, mas tanta falta.

De ser cusca

Adoro espreitar para dentro das casas quando passo e a janela esta aberta e convidativa.
Ver a decoração, ver as pessoas lá dentro, imaginar o que serão aquelas vidas, aquele dia-a-dia dentro daquelas paredes.

Regra amigável

Há alturas na vida que é necessário parar, analisar e substituir.
Há pessoas na nossa vida que entram e passam, outras que ficam.
Depois de algumas desilusões passadas, fui obrigada a rever amizades. A avaliar aqueles a quem eu dava tanto de mim e perceber se realmente o merecem. Distanciei-me de algumas e aproximei-me de outras. Umas excluí de vez e outras percebi que o segredo passa por dar apenas aquilo que as pessoas merecem. Assim, básico, sem rancores.
Retirar das amizades aquilo que nos faz falta sabendo sempre que nós estamos em primeiro lugar.

Fazes-me falta

"Estou habituada a ter-te por perto.
Não gosto quando te ausentas. Irrita-me a tua ausência.
Baralhas-me quando nada me dizes.
Trocas-me as voltas ao humor e misturas os meus sentimentos mais opostos.
Fazes-me falta. A tua estabilidade acalma-me. A tua serenidade da-me paz.
O teu sorriso descansa-me e o teu olhar adormece-me."

E que bom que é....

.... vestir um casaco, colocar a mão no bolso e encontrar 13 eur!!!

Primavera, onde andas??

Mais um dia de chuva, feio e triste. Pelo menos para mim.
Galochas, guarda-shuvas, capuz, impermeáveis e vidros embaciados. Já chegava.
Embora como dizia Fernando Pessoa / Alberto Caeiro :

 "Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é. "


 Eu entendo o que eles querem dizer, mas hoje já me apetecia ouvir mais os pássaros, sentir o sol na cara, ter os dias bem mais compridos.
E flores. Flores por todo o lado.

Resumo do meu fim de semana

Grupo de gente muito fixe. Muita musica. Bons momentos. Comida boa. Boas risadas. Conversa. Não dar pelo tempo passar. Descobrir que sair á noite já não é o que era. Diversão. Muitas gargalhadas. Deitar tarde.  Momentos bons. Mais comida boa. E ainda mais risadas. 

Fins-de-semana assim, que nos enchem a alma, que nos dão mais energia. 

Momentos assim, para repetir sempre que possível.

Gosto tanto de dias destes.

E Março já chegou!

Chega hoje...

Na FOX.

A cumplicidade de um sorriso

Gosto destas palavras e do elas representam.
A nossa cumplicidade é das coisas que mais prezo. A troca de olhares quando nada é preciso dizer, o riso que surge quando achamos graça á mesma coisa sem ter que o referir alto.
Adoro o vosso sorriso, sem motivo. Aqueles sorrisos que surgem em resposta ao meu. Num café cheio trocamos olhares cumplices e já o pequeno faz igual. Será inato? O amor tão presente e tão sentido.
Na saída de um jogo de futebol, em que ele joga bem, aquele cruzamento de olhar com o meu, o sorrisinho que deixa escapar olhando nos meus olhos e a certeza que se sente amado.
Aqueles abraços cheios de conforto, a certeza da presença, do carinho, da segurança, do amor...
A cumplicidade perpétua, na música, no toque, no sentir, no emocionar...
A solidez do estarmos  juntos, a 3,  do presente, do participar e do conviver.
De mãos dadas continuamos numa cumplicidade que não se explica só se sente.

E a mais bela nos Oscars foi............