sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O meu diário

Quando era pequena e me faziam aquelas perguntas estúpidas, como: “O que salvavas em caso de incêndio?” sempre respondi: “O meu diário.”
O meu diário era para mim, uma verdadeira preciosidade. Ganhei o meu primeiro diário talvez com 10/11 anos e ainda hoje o tenho, lá guardado e bem escondido. Era azul, com fadas na capa, tinha um aloquete com chave e era o meu tesouro.
Acho que desisti de escrever no diário a partir do momento em que passei a ter medo que o lessem. De facto e pensando bem, fazemos tantas coisas más na adolescência e temos pensamentos e gostos tão estranhos que mais vale não deixar provas escritas de nada.
É mais seguro.
Era mais ou menos isto:

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