quinta-feira, 20 de abril de 2017

Momento de opinião

Morreu uma pessoa com Sarampo. Uma adolescente apenas com 17 anos. O Sarampo estava irradiado de Portugal há anos, e agora voltou.
Recebo automaticamente um telefonema da minha mãe a perguntar se o meu filho tem as vacinas em dia, nomeadamente a do Sarampo. Claro que tem, respondo.
Como mãe nunca pensei sequer em não vacinar o meu filho. Aliás cheguei a dar uma vacina caríssima que não estava no PLS (Plano Nacional de Saúde) que era a Prevenar, por achar demasiadamente importante.
Não compreendo que haja pais que por opção não vacinem os seus filhos. Não somos melhor ou piores que ninguém mas penso que quando se trata da saúde não devemos facilitar. Aqueles pais (e não querendo defender ou acusar ninguém, até porque não sabemos todos os contornos da história) estariam a acreditar fazer o melhor para a sua filha.
Já se fala que a miúda teria Psoríase e por isso não poderia ser vacinada, já se fala que teria alguns problemas de saúde e que a vacinação era contra indicada, já se fala de muita coisa, e não estamos aqui para atirar pedras aqueles pais, que seja porque motivo for não vacinaram a filha e agora acabam de a perder.
Mas a verdade é que há pais que decidem não vacinar os seus filhos porque simplesmente não acreditam nas vacinas ou por outro motivo qualquer. Assim como aquelas pessoas que não aceitam as transfusões de sangue.
Custa-me sinceramente a compreender como é que não permitem uma transfusão sabendo que um filho / pai /mãe, está em perigo de vida. Não compreendo como é que não fazem tudo o que está ao alcance possível para salvar essa vida. Não compreendo.
São opções e embora não concorde temos que ter contenção no que se diz. Não podemos andar aí a insultar, a assinar petiçoes, a pedir para aqueles pais irem para a cadeia, quando não sabemos de todo os contornos da situação. Repito, que há crianças que devido a graves problemas de saude não podem ser vacinadas. Não sei se foi o caso, por isso não posso falar.
Sei que eu, na medida do meu alcance e na medida em que me for possível, tudo farei para proteger o meu filho, e acho que todos os pais, depois de devidamente informados deveriam fazer o mesmo.

 

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