quinta-feira, 27 de julho de 2017

Das amizades

Se o arrependimento matasse... no que diz respeito ás amizades, eu já estava morta e enterrada.
Quando penso nisso, vejo hoje que amizades verdadeiras não tenho (com excepção do meu marido que é o meu melhor amigo). Há amigas sim, mas mesmo essas tem sempre algumas atitudes que me deixam a desejar.
Sei que também posso não ser pessoa fácil, e que provavelmente devo ter afastado uma ou duas pessoas que talvez pudessem ter sido importantes. O tempo o dirá. Às vezes as coisas são mesmo assim. Sei que em algumas amizades já passei por cima de muita coisa, coisas que não devia. Coisas em que devia ter marcado a minha posição e não o fiz. Hoje não é assim.
Penso sempre primeiro em mim e isso tem trazido dissabores. As pessoas não estavam habituadas. Sempre pensaram que diziam o que queriam e que eu relevava. Não pode ser assim.
Quando são pessoas que me são importantes ainda dou o beneficio da duvida, tento conversar, tento fazer com que a pessoa perceba que magoou... mas quando a pessoa se marimba no assunto, eu tambem estou no meu direito de fazer o mesmo. 
As pessoas são livres de fazer escolhas e escolher outras prioridades para a sua vida. Se não sou suficientemente importante para ela se lembrar que estamos "de esquina" e tentar conversar, então também chego à conclusão que não vale a pena.
E assim se acaba uma amizade.

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